Estações Ferroviárias


A Casa do Agente Ferroviário Mário Ghisi é um bem museológico localizado na Avenida Centenário (ao lado do terminal de ônibus), no município de Criciúma. Coordenadas: -28.680037,-49.371003.

A Casa do Agente Ferroviário Mário Ghisi foi criada em 2001, sendo consolidada como um memorial da história do transporte ferroviário da cidade de Criciúma. A casa originalmente foi construída em 1920, e tinha como função abrigar o agente ferroviário e sua família (local escolhido por estar ligado à estação ferroviária). O local foi demolido em 1995, e reconstruído em 2001, passando a ser o memorial Casa do Agente Ferroviário Mário Ghisi. Acervo:O acervo é constituído por fotografias, objetos e instrumentos de trabalho da antiga ferroviária.

Quanto às condições de uso: Aberta a visitação de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h.

Referências consultadas: Sítio eletrônico do Sistema Estadual de Museus – SEM-SC. Disponível em: . Data de acesso: 05/03/2012.Sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de Criciúma. Disponível em: . Data de acesso: 14/08/2012.Sítio eletrônico do SCTUR. Disponível em: . Data de acesso: 14/08/2012.

Dados sistematizados por Carolina Ferreira de Figueiredo (UDESC) – 14/08/2012


A Estação ferroviária e galpão de depósito de cargas é um bem edificado localizado na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 247, Centro, no município de Jaraguá do Sul, SC. Coordenadas: -26.483627, -49.082649.

O prédio foi inaugurado em 1943 para abrigar a estação de passageiros e a administração. Antes disso existia outro prédio, agora denominado de galpão de depósito, e servia de estação e armazém de cargas. O edifício da estação é projetado e construído dentro da concepção funcionalista que caracteriza o estilo art déco. A edificação é simétrica, com linhas retas, formada por um corpo central com posição destacada em primeiro plano (tem três blocos). Destaca-se pelas linhas arquitetônicas retas e simplificadas, com um saguão cujo acesso é verticalmente marcado por pilares.

Bem tombado em nível estadual. Decreto nº 3.366 de 17 de novembro de 1998 (Processo de Tombamento nº: 087/98) Quanto às condições de uso: O conjunto foi integrado a projeto de revitalização do chamado centro histórico de Jaraguá do Sul. O prédio da estação abriga atualmente o Museu do Expedicionário, o Memorial da Estação e o Espaço Innocêncio Silva.O antigo depósito de cargas abriga a Biblioteca Pública Rui Barbosa.

Referências consultadas: Referência bibliográfica:SOUZA, Alcídio Mafra de. Guia dos bens tombados – Santa Catarina. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1922.Documentos de arquivo:Processo de tombamento n° 087/98 Arquivo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura.Sítio eletrônico:Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul: < http://portal.jaraguadosul.com.br/fundacao-cultural-revitalizacao-centro-historico >. Acesso em 14/11/2014.

Dados sistematizados por Thayná Schlichting de Souza – UDESC – 13/11/2014 e revisados por Janice Gonçalves (coordenadora do SPECULA/UDESC) – 14/11/2014.


A Estação Ferroviária de Joinville é um bem edificado localizado na R. Leite Ribeiro, 510-758 – Anita Garibaldi, no município de Joinville, SC. Coordenadas: -26.321720, -48.846818.

Inaugurada em 1906, a Estação Ferroviária de Joinville faz parte da linha São Francisco, que ligava o porto de São Francisco do Sul a Joinville e que, em 1909, foi expandida até a colônia Hansa (atual Corupá). A edificação original foi construída em técnica enxaimel, com estrutura de madeira preenchida com alvenaria rebocada. O prédio original sofreu ampliação em 1917, ganhando outros dois módulos edificados em alvenaria autoportante de tijolos. Depois de ser desativada pela RFFSA em 1996, a estação passou por um período de abandono. Nos anos 2000, passou a ser utilizada pela administração municipal para atividades culturais. A estação é formada por três módulos de dois pavimentos mais sótão com telhados de quatro águas. Ao lado da estação está o armazém de cargas, construído em 1947 em alvenaria autoportante rebocada, em substituição do antigo armazém de madeira construído em 1910, adaptado no ano de 2000 para abrigar um museu (o então Museu da Bicicleta).

Bem tombado em nível federal (2007 – Processo número 1548-T-07) e estadual (P.T. nº: 075/94, Decreto nº 1.225 de 30 de setembro de 1996).Inventariado no Projeto Roteiros Nacionais de Imigração: código JVE170. Quanto às condições de uso: Abriga o Museu da Memória e a Fundação Cultural de Joinville.

Referências consultadas: Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina, Dossiê de Tombamento: Síntese das propostas de tombamento. Florianópolis: Superintendência Estadual do Iphan em Santa Catarina, 2007. [Apoio: Fundação Catarinense de Cultura e Prefeituras Municipais]. Acervo: IPHAN/SC.

Dados sistematizados por Gabriela Paz Michels (IPHAN) – 13/06/2011 e revisados por Janice Gonçalves (coordenadora do SPECULA/UDESC) – 20/06/2011.


A Estação da Rede Ferroviária Federal ou Estação Ferroviária de Porto União da Vitória é um bem edificado localizado na Praça Hercílio Luz, no município de Porto União. Coordenadas: -26.230795, -51.083990.

No final do século XIX foi construída uma linha ferroviária para interligar as províncias do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, alcançando as fronteiras da Argentina e do Paraguai. A inauguração da estação ferroviária em Porto União da Vitória, em 1905, foi responsável por mudanças significativas na região, com a implantação de uma variada rede de serviços, como hotéis e casas de comércio. Após a construção da ponte sobre o Rio Iguaçu, em 1907, foi construída uma estação para atender a cidade vizinha de Porto União: União da Vitória. Entretanto, a existência de duas estações pertencentes à mesma linha ferroviária e distantes poucos metros uma da outra era inconveniente; dessa forma em 1942 foi inaugurada a Estação União, formada por duas frentes iguais, uma no lado catarinense e outra no paranaense, uma vez que a linha do trem passou a servir como divisão territorial entre Santa Catarina e Paraná, após as questões do Contestado. No “lado catarinense” da estação, funcionou a Agência Postal Telegráfica, um restaurante, escritórios do 3º Distrito de Obras e Cadastro e armazéns para carga de descarga de mercadorias. A estação foi construída a partir de duas alas com frentes iguais e longitudinais, unidas por uma abertura em forma de um grande arco, feito de concreto armado, por onde passa a linha do trem, conforme é possível observar na foto ao lado. Uma galeria subterrânea era usada pelos pedestres para passar de um lado ao outro da estação. A edificação mescla linhas inspiradas no estilo Art déco com aspectos do modernismo, como a racionalidade e a robustez.

Bem tombado em nível estadual (Decreto nº 3.588 de 21 de dezembro de 1998).Bem tombado pelo Governo do Estado do Paraná, com inscrição no Livro de Tombo Histórico em 10 de outubro de 2000. Quanto às condições de uso: Do lado de Porto União, a estação abriga a Fundação de Municipal Cultura, a Câmara de Vereadores, uma escola de dança e o Sindicato dos Ferroviários. A estação ainda possui uma Maria Fumaça que esporadicamente faz passeios até as proximidades.

Referências consultadas: Documento de arquivo:Processo de tombamento estadual da edificação Ferroviária Porto União da Vitória (Processo nº 93/98, Protocolo FCC 648/981). Arquivo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura.Sítios eletrônicos:;;. Acesso em 12 de agosto de 2011.

Dados sistematizados por Débora Garcia Mortimer


A Estação Ferroviária e Armazém é um bem edificado localizado na Rua da Estação, s/n, no município de Rio Negrinho. Coordenadas: -26.259388, -49.515688.

Inaugurada, junto com o Armazém, em 01 de abril de 1913, a Estação Ferroviária de Rio Negrinho fez parte do ramal Porto União/São Francisco do Sul, conhecido como “Ramal de São Francisco”, que servia à Estrada de Ferro São Paulo/Rio Grande. A estação foi construída fora do núcleo de fundação do município de Rio Negrinho, entretanto a importância das atividades exercidas na estação fez com que a cidade passasse a se desenvolver no seu entorno, criando um novo núcleo para a cidade. Além do transporte de passageiros, a estação transportava as mercadorias da região, principalmente erva mate, madeira e móveis, que permaneciam estocados no armazém esperando pelo embarque. Similar a outras estações do Ramal de São Francisco, a Estação Ferroviária de Rio Negrinho foi construída em alvenaria de tijolo autoportante rebocado e possui planta retangular alongada e telhado em duas águas. A fachada principal, local destinado ao embarque e desembarque, é coberta por telado em meia água que mantém a linha do telhado da estação e é dividida em cinco vãos; em cada um há uma porta de madeira e vidro que dá acesso ao interior da edificação. O armazém, construído em madeira, possui forma e dimensão similares à estação e a fachada principal também é composta por várias aberturas. Possui rampas de acesso nos dois lados.

Bem tombado em nível estadual (Decreto nº 2.981 de 24 de junho de 1998.). Quanto às condições de uso: A regional catarinense da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) ocupa a edificação, que faz parte dos Museus Dinâmicos, organizados pela ABPF e localizados nas cidades de Campinas (SP), Cruzeiro (SP), São Lourenço (MG), São Paulo (SP), Tubarão (SC), além de Rio Negrinho, onde mensalmente a Maria Fumaça sai para um passeio até Rio Natal, no interior de São Bento do Sul. Mais informações sobre os passeios em: .

Referências consultadas: Documento de arquivo:Processo de tombamento estadual Estação Ferroviária e Armazém de Rio Negrinho (Processo nº 080/96, Protocolo FCC 372/978). Arquivo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura.Sítios eletrônicos:. Acesso em 16 de agosto de 2011.. Acesso em 22 de agosto de 2011.

Dados sistematizados por Débora Garcia Mortimer


A Estação Ferroviária Rio Natal é um bem edificado localizado na Linha de São Francisco – km 112, 702, no município de São Bento do Sul. Coordenadas: -26.356327, -49.289831.

A Rede de Viação do Paraná-Santa Catarina foi a única rede ferroviária catarinense a ter ligação com as demais ferrovias da rede nacional. Construída entre 1910 e 1913, essa rede ferroviária representava a única opção de transporte confiável na região, sendo usada tanto para o transporte de carga quanto de passageiros, em viagem para São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Nessa estação ferroviária era feito o abastecimento das locomotivas. A pequena estação, em planta retangular, possui plataforma de madeira, paralela aos trilhos. A cobertura da plataforma foi feita por meio da extensão de uma das águas do telhado, sustentada por mãos francesas.

Bem tombado em nível estadual (Decreto n. 2980, 24 de junho de 1998). Quanto às condições de uso: Uso turístico: no programa “Museu Dinâmico da Ferrovia da Cachoeira”, a estação é incorporada ao trajeto Rio Negrinho-Corupá, feito por locomotiva a vapor de 1945 e vagões da década de 1940.

Referências consultadas: Documento de arquivo:Processo de tombamento estadual de Estação Ferroviária Rio Natal, Linha de S. Francisco – km 112, 702 – São Bento do Sul – SC (Processo nº 066/93, Protocolo FCC 0599/94). Arquivo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura.Sítios eletrônicos: Acesso em 24 de março de 2014 Acesso em 24 de março de 2014

Dados sistematizados por Lucas Kammer Orsi (UDESC) e revisados por Janice Gonçalves (coordenadora do SPECULA/UDESC).


A Estação Ferroviária Rio Vermelho é um bem edificado localizado na Linha de São Francisco – km 132, 212, Rio Vermelho, no município de São Bento do Sul. Coordenadas: -26.282589, -49.337277.

Estação integrante da Rede de Viação do Paraná-Santa Catarina, construída entre 1910 e 1913. A pequena estação tem planta retangular, estendendo-se em grande dimensão longitudinal em paralelo aos trilhos. A proteção para a área externa se dá pela extensão de uma das águas do telhado, sustentada por mãos francesas.

Bem tombado em nível estadual (Decreto n. 2980, 24 de junho de 1998). Quanto às condições de uso:Uso turístico, dentro do programa “Museu Dinâmico da Ferrovia da Cachoeira”. A estação integra o trajeto Rio Negrinho-Corupá, feito por locomotiva a vapor de 1945 e vagões da década de 1940.

Referências consultadas: Documento de arquivo:Processo de tombamento estadual de Estação Ferroviária Rio Vermelho, Linha de S. Francisco – km 132, 212 – Rio Vermelho, São Bento do Sul, SC (Processo nº 065/93, Protocolo FCC 0604/94). Arquivo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura.Sítios eletrônicos: Acesso em 25 de março de 2014< http://www.estacoesferroviarias.com.br/sc-saofranc/riovermelho.htm> Acesso em 25 de março de 2014

Dados sistematizados por Lucas Kammer Orsi (UDESC) e revisados por Janice Gonçalves (coordenadora do SPECULA/UDESC).


A Estação Ferroviária Serra Alta é um bem edificado localizado na Linha de São Francisco, km 138, 50, Núcleo de Serra Alta, no município de São Bento do Sul. Coordenadas: -26.273425, -49.392312.

Estação integrante da Rede de Viação do Paraná-Santa Catarina, construída entre 1910 e 1913, para transporte de carga e passageiros. Com projeto arquitetônico similar ao das duas outras estações no município, a edificação tem forma retangular e a plataforma tem cobertura sustentada por mãos francesas. Internamente, o guichê para a compra de passagens é em madeira maciça.

Bem tombado em nível estadual (Decreto n. 2980, 24 de junho de 1998). Quanto às condições de uso: A estação encontra-se abandonada.

Referências consultadas: Documento de arquivo: Processo de tombamento estadual de Estação Ferroviária Serra Alta/Núcleo de Serra Alta – atrás da Igreja – São Bento do Sul, SC (Processo nº 064/93, Protocolo FCC 0603/94). Arquivo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura.Sítios eletrônicos: Acesso em 25 de março de 2014 Acesso em 25 de março de 2014

Dados sistematizados por Lucas Kammer Orsi (UDESC) e revisados por Janice Gonçalves (coordenadora do SPECULA/UDESC).


O Museu Ferroviário de Tubarão é um bem museológico localizado na Av. Pedro Zapellini, nº 2200, Bairro Oficina, no município de Tubarão. Coordenadas: -28.492568, -49.015789.

O Museu ainda está em construção, e segundo o sítio eletrônico institucional do museu, pretende-se terminar o museu no quarto trimestre de 2012. A ideia de criar um museu que preservasse a memória da Estrada de Ferro “Dona Thereza Christina” surgiu a partir de 1997, com a criação da Sociedade dos Amigos da Locomotiva a Vapor. O acervo é constituído de exemplares de locomotivas a vapor e vagões vindos de diferentes partes do mundo, como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e da antiga Tchecoslováquia, no período de 1900 a 1956. O acervo também conta com utensílios, documentos, esculturas e fotografias relativos à história da ferrovia na região.

Quanto às condições de uso: O museu está aberto para visitação.

Referências consultadas: Sítio eletrônico do Sistema Estadual de Museus – SEM-SC. Disponível em: . Data de acesso: 05/03/2012.Sítio eletrônico do Museu Ferroviário. Disponível em: . Data de acesso: 21/08/2012.Sítio eletrônico do “Bella Santa Catarina”. Disponível em: . Data de acesso: 21/08/2012.

Dados sistematizados por Carolina Ferreira de Figueiredo (UDESC)


A Estação de trem e casa do agente é um bem edificado localizado na Rua Lúcia Delfino da Rosa, Bairro Estação, no município de Urussanga. Coordenadas: -28.525633, -49.321733.

A construção data de 1925, tendo sido de propriedade da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina – E.F.D.T.C. Suas atividades como estação de trem e casa do agente foram suspensas em função da desativação do ramal da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, devido à enchente de 1974. Por fim, o Furacão Catarina terminou por deixá-la em ruínas. Construída em alvenaria de tijolos, é composta por corpo único, com cobertura em quatro águas avançada na plataforma de acesso; tem torreão na lateral.

Conjunto inventariado pelo Projeto Roteiros Nacionais de Imigração, realizado nos anos de 1983, 2004 e 2005. Bem tombado em nível municipal e com proposta de tombamento em nível estadual.

Referências consultadas: Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina: dossiê de Tombamento; Anexo III, Índices e Fichas: Norte, Nordeste e Sul do Estado. IPHAN. 2008. [Acervo da 11ª. SR-IPHAN]

Dados sistematizados por Julia Massucheti Tomasi