O Museu ao Ar Livre é um bem edificado localizado na Rod. SC 438 ou Rua Projetada, s/n. Bairro Murialdo, no município de Orleans. Coordenadas: -28.358338, -49.276117.
Em março de 1974 uma grande enchente acometeu o vale do Rio Tubarão. Devido ao desastre, parte das indústrias artesanais tradicionais da região foram destruída. Tais indústrias eram importantes formas de entender o modo de vida dos imigrantes europeus a partir do século XVIII, pois diziam muito sobre a forma de agricultura e pecuária dos colonos. Percebendo tal relevância, o Pe. João Leonir Dall’Alba idealizou a construção do Museu ao Ar Livre, com o objetivo de preservar o conhecimento das técnicas de produção desenvolvidas pelos imigrantes na região. O principal realizador desse trabalho foi Altino Benedet, o qual trabalhou por muitos anos com carpintaria – já que seu avô e seu pai deixaram a ele, como legado, técnicas desse ofício. Em 30 de agosto de 1980, com repercussão nacional, houve a inauguração do Museu ao Ar Livre pela Fundação Educacional Barriga Verde, com apoio de diversas instituições. Com cerca de 20 mil metros quadrados, o Museu ao Ar Livre é um complexo composto por diversas réplicas das unidades de convívio e produção que eram utilizadas por tais imigrantes. Entre elas, engenhos de farinha de mandioca, de açúcar e para moagem de cereais, movidos por rodas d’água e por tração animal, o alambique, a atafona para moagem de milho, o descascador de arroz, a cantina de vinho, estrebaria, galpão, ferraria, olaria, casa do colono, capela e réplicas de meios de transporte. Há, ainda, o centro de Vivência, com restaurante, palco para apresentações artísticas, entre outros recursos. Na área central há um açude.
Bem tombado em nível estadual. Processo PT 174/2000.Decreto nº 5.726 de 30 de setembro de 2002. Quanto às condições de uso: A UNIBAVE – Centro Universitário Barriga Verde – administra o Museu e declara que o mesmo é “uma instituição permanente, aberta ao público, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, que adquire, conserva, pesquisa, expõe e divulga as evidências materiais e os bens representativos do homem e da natureza, com a finalidade de promover o conhecimento, a educação e o lazer.” Disponível em: . Acesso em: 27 jun. 2011.
Referências consultadas: Documento de arquivo:Processo de tombamento estadual (Processo nº 174/2000, Protocolo FCC 1291/025). Arquivo da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura.Referência bibliográfica:Fundação Catarinense de Cultura. Alicerces da memória: 60 bens tombados pelo Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Tempo Ed., 2003.Sítios eletrônicos: Acesso em: 27 jun. 2011. Acesso em: 27 jun. 2011. Acesso em: 27 jun. 2011.
Dados sistematizados por Débora Garcia Mortimer, atualizados por Fernanda Schröter Freitas e revisados por Janice Gonçalves (coordenadora do SPECULA/UDESC).